quarta-feira, 11 de junho de 2008

Bloqueio dos Transportadores


Portugal entrou hoje no terceiro dia de bloqueio dos transportadores. Os efeitos sobre a economia nacional começam a ser calamitosos. No nosso concelho temos piquetes no Carregado, em Alenquer e um pouco por todo os grandes nós rodoviários. Os camionistas que não querem aderir ao bloqueio são obrigados a parar. Se não o fizerem são apedrejados. Vivemos um ambiente semelhante ao do verão quente de 1975!

Os motivos do bloqueio são legítimos. Portugal deveria ter uma fiscalidade sobre os combustíveis idêntica à de Espanha, pois, para o bem e para o mal, a economia ibérica é uma só. Mas se os motivos são legítimos os meios empregues pelos camionistas não o são. Não é legítimo impedir de passar quem quer ou necessita passar!
O governo deve intervir imediatamente! As forças de segurança têm que repor a ordem pública. Sócrates está a evitar faze-lo porque sabe que mandar dispersar os piquetes de camioistas vai ter um efeito devastador na sua já baixa popularidade. Mas o problema é só um: é nos momentos de crise que se vê o valor dos grandes homens. Nas próxima horas veremos se Sócrates é digno de tal classificação.


Luís Barros Mendes

domingo, 25 de maio de 2008

A miopia do curto prazo


Já pensámos se temos a melhor política fiscal concelhia para fixar habitantes e empresários no concelho ?

Alenquer é um concelho extenso e é clara a sua desertificação populacional e económica no eixo Alenquer =>Merceana => Extremo com Torres Vedras; basta dar um passeio de carro numa bela tarde de sol....!

Existem duas formas diametralmente opostas de fazer a gestão de uma realidade que impacta recursos: a “miopia do curto prazo” ou a “visão dos grandes homens do futuro”.

Na “miopia do curto prazo”, maximizam-se os recursos por cabeça, isto é, as participações autárquicas de impostos, as taxas municipais (por exemplo a da água e esgotos, quando ainda há zonas bem perto da sede do concelho com a necessidade de fossas particulares!) e constrói-se sem o mínimo cuidado de manter espaços verdes, por exemplo. É claro que ao actuar assim, maximizam-se as receitas em valor absoluto no presente, nas zonas de maior afluxo populacional e damos a ideia de um concelho dinâmico e a crescer. Mas como esta é uma estratégia de miopia, os que estão envoltos nestas decisões, só vêm isto, não são capazes de ver ao longe se não forem estimulados para tal.

Na “visão dos grandes homens do futuro”, o horizonte temporal de gestão tem em média 10 anos e aposta no crescimento sustentado, ou seja, definem-se objectivos/metas, e aplicam-se medidas ano a ano para os colocar em prática. É claro que isto não está ao alcance de todos, porque implica saltar fora das questiúnculas partidárias de interesse zero para os concidadãos e ser realmente bom no que se faz.

No âmbito desta segunda forma de gerir, por vezes as receitas imediatas baixam porque se ajusta a política fiscal concelhia e a alocação de recursos a aspectos que visem a instalação de pessoas e empresas no concelho. Os resultados são a conseqüente criação de emprego; de uma forma indirecta acabarão por surgir trabalhos adjacentes a essas empresas porque surgem necessidades de serem servidas; há mais pessoas a trabalhar, logo comprar-se-ão mais casas, mais carros; eventualmente haverá mais crianças que nascem porque os pais têm melhores condições económicas, enfim.... uma bola de neve num circulo virtuoso.

Não estamos a falar de sonhos, mas sim da capacidade de ver e esperar para ver resultados, mas quando eles surgem estão sedimentados em bases sólidas e não serão apenas sopros de alívio.

Sentir-me-ia muitíssimo satisfeita se pelo menos esta mensagem conseguir incomodar algumas pessoas que podem fazer a diferença com as decisões que tomam.

Paula Matos - CDS-PP Alenquer

Saúde


Um jornal diário nacional da passada semana fazia referência à escassez do número de médicos no presente e à esperada escassez futura, nomeadamente nas regiões fora dos grandes centros urbanos, e à proliferação de unidades privadas de saúde.

Este cenário deve alertar-nos a todos para uma análise de como vai a situação no nosso concelho, principalmente em face das próprias assimetrias sociais e económicas nele existentes. Sabemos que a zona da sede do concelho (Alenquer) e do Carregado concentra a grande maioria dos habitantes e destes, deverá ter sem dúvida a população mais jovem, com maior mobilidade e possibilidades económicas.

Será que os cuidados de saúde são acessíveis a todos e quando as necessidades realmente existem (disponibilidade, preço, existência de médico de família, consultas para quando se está doente e não para 3 meses depois...)?

Esta questão leva-me a pensar no bom exemplo de alguns concelhos do norte do país, onde se criaram unidades móveis de saúde para levar “saúde” às pessoas quando as pessoas não podem ir à “saúde”. Que tal seguirmos bons exemplos ?

Paula Matos - CDS-PP Alenquer

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Caos urbanístico



Alenquer, que era conhecida como Vila Presépio, está a ver nascer mais um "mamarracho" frente às bombas da Galp, na entrada sul da vila. Será que ninguém, na Câmara de Alenquer, viu que um empreendimento com esta volumetria só podia vir a ser mais um atentado à estética e à harmonia urbanistica da sede de concelho? Para quê insistir na construção em altura? Queremos tornar Alenquer cada vez mais suburbana? Será que o objectivo do PS Alenquer é asfixiar a vila alta, cercando o centro histórico de torres habitacionais por todos os lados?

É bem verdade que o projecto foi aprovado no anterior mandato, mas isso não desculpa o erro cometido! Para "mamarracho" já nos bastavam as torres da Quinta do Brandão!!

Luís Barros Mendes - CDS-PP Alenquer

Educação e Formação

O desafio da educação e da formação profissional

"A percentagem da população concelhia que possui um nível de ensino médio (0,4%) ou superior (3,6%) é bastante reduzida, predominando o 1º ciclo do ensino básico, com 29,8%.
14,7% da população não possui qualquer nível de ensino, enquanto 14,8% não chegou a concluir o 1º ciclo do ensino básico. Esta situação revela-se preocupante, uma vez que 59,3% da população residente no concelho de Alenquer não ultrapassou o 1º ciclo de do ensino básico." in Diagnóstico Social do Concelho de Alenquer, Setembro 2006

A taxa de abandono escolar no 2º ciclo do ensino básico e no ensino secundário é preocupante. É mesmo a terceira mais alta da região Oeste.
Não queremos tirar dividendos políticos de tão negro cenário. Por isso propomos um verdadeiro pacto municipal entre forças políticas, associações empresariais, governo central e demais parceiros sociais para acabar com esta situação.
Urge dotar o concelho de Alenquer de uma escola técnico profissional.
O nosso concelho não é uma ilha. Porque não lançar as bases para uma escola multimunicipal, que abarque a população juvenil de Alenquer e de dois ou mais concelhos vizinhos?
Não será este um projecto bem mais urgente que a variante do Brandão?

Luís Barros Mendes - CDS-PP Alenquer

Visão estratégica para o concelho de Alenquer

Desde sempre que se ouve falar que o concelho de Alenquer é um dos mais extensos concelhos do distrito de Lisboa. Extensão essa que deveria ser sinónimo de muita terra e de agricultura. Contudo, hoje em dia parte do concelho segue a via da desertificação e do abandono, votando uma paisagem magní­fica à inoperância produtiva.

Precisamos de criar um projecto de desenvolvimento económico integrado para o concelho de Alenquer. Não basta embelezar a vila, é preciso trazer pessoas para a terra e criar-lhes condições para que se sintam cá bem.

Lançamos um desafio aos actuais titulares do poder camarário: porque não empresarializar o projecto de desenvolvimento, recorrendo a entidade externa competente que possa apresentar um projecto apartidário, realmente útil aos cidadadãos?

Desenvolver não deve ser sinónimo de quilómetros de alcatrão e betão armado em série. Há muitas mais alternativas, mas é preciso saltar de discussões menores para os grandes projectos de visão estratégica.

PAULA MATOS - CDS-PP Alenquer

Eleições para a Distrital de Lisboa

Data: 08 de Maio de 2008

1 - Eleição da Mesa do Plenário Distrital

2 - Eleição da Comissão Política Distrital

3 - Eleição do Conselho Distrital de Jurisdição



Mesa de voto no Concelho de Alenquer:

Praceta Teófilo Carvalho dos Santos, Lote 5

CARREGADO
CONSTITUIÇÃO DOS ÓRGÃOS CONCELHIOS DO CDS-PP ALENQUER
Outubro 2006 - Outubro 2008


Comissão Política Concelhia

Presidente: Luís Filipe Faria de Brito Barros Mendes

Vice-Presidente: Guilherme Ângelo Freire Coelho

Secretário: Miguel Vieira Airoso

Vogal: José Antunes Aguiar

Vogal: Victor Manuel dos Santos Costa



Mesa da Assembleia Concelhia

Presidente: Nuno Miguel Teixeira Ferreira da Silva

Vice Presidente: Gustavo da Conceição Amaral

Secretária: Paula Carvalho Matos