Já pensámos se temos a melhor política fiscal concelhia para fixar habitantes e empresários no concelho ?
Alenquer é um concelho extenso e é clara a sua desertificação populacional e económica no eixo Alenquer =>Merceana => Extremo com Torres Vedras; basta dar um passeio de carro numa bela tarde de sol....!
Existem duas formas diametralmente opostas de fazer a gestão de uma realidade que impacta recursos: a “miopia do curto prazo” ou a “visão dos grandes homens do futuro”.
Na “miopia do curto prazo”, maximizam-se os recursos por cabeça, isto é, as participações autárquicas de impostos, as taxas municipais (por exemplo a da água e esgotos, quando ainda há zonas bem perto da sede do concelho com a necessidade de fossas particulares!) e constrói-se sem o mínimo cuidado de manter espaços verdes, por exemplo. É claro que ao actuar assim, maximizam-se as receitas em valor absoluto no presente, nas zonas de maior afluxo populacional e damos a ideia de um concelho dinâmico e a crescer. Mas como esta é uma estratégia de miopia, os que estão envoltos nestas decisões, só vêm isto, não são capazes de ver ao longe se não forem estimulados para tal.
Na “visão dos grandes homens do futuro”, o horizonte temporal de gestão tem em média 10 anos e aposta no crescimento sustentado, ou seja, definem-se objectivos/metas, e aplicam-se medidas ano a ano para os colocar em prática. É claro que isto não está ao alcance de todos, porque implica saltar fora das questiúnculas partidárias de interesse zero para os concidadãos e ser realmente bom no que se faz.
No âmbito desta segunda forma de gerir, por vezes as receitas imediatas baixam porque se ajusta a política fiscal concelhia e a alocação de recursos a aspectos que visem a instalação de pessoas e empresas no concelho. Os resultados são a conseqüente criação de emprego; de uma forma indirecta acabarão por surgir trabalhos adjacentes a essas empresas porque surgem necessidades de serem servidas; há mais pessoas a trabalhar, logo comprar-se-ão mais casas, mais carros; eventualmente haverá mais crianças que nascem porque os pais têm melhores condições económicas, enfim.... uma bola de neve num circulo virtuoso.
Não estamos a falar de sonhos, mas sim da capacidade de ver e esperar para ver resultados, mas quando eles surgem estão sedimentados em bases sólidas e não serão apenas sopros de alívio.
Sentir-me-ia muitíssimo satisfeita se pelo menos esta mensagem conseguir incomodar algumas pessoas que podem fazer a diferença com as decisões que tomam.
Paula Matos - CDS-PP Alenquer
Alenquer é um concelho extenso e é clara a sua desertificação populacional e económica no eixo Alenquer =>Merceana => Extremo com Torres Vedras; basta dar um passeio de carro numa bela tarde de sol....!
Existem duas formas diametralmente opostas de fazer a gestão de uma realidade que impacta recursos: a “miopia do curto prazo” ou a “visão dos grandes homens do futuro”.
Na “miopia do curto prazo”, maximizam-se os recursos por cabeça, isto é, as participações autárquicas de impostos, as taxas municipais (por exemplo a da água e esgotos, quando ainda há zonas bem perto da sede do concelho com a necessidade de fossas particulares!) e constrói-se sem o mínimo cuidado de manter espaços verdes, por exemplo. É claro que ao actuar assim, maximizam-se as receitas em valor absoluto no presente, nas zonas de maior afluxo populacional e damos a ideia de um concelho dinâmico e a crescer. Mas como esta é uma estratégia de miopia, os que estão envoltos nestas decisões, só vêm isto, não são capazes de ver ao longe se não forem estimulados para tal.
Na “visão dos grandes homens do futuro”, o horizonte temporal de gestão tem em média 10 anos e aposta no crescimento sustentado, ou seja, definem-se objectivos/metas, e aplicam-se medidas ano a ano para os colocar em prática. É claro que isto não está ao alcance de todos, porque implica saltar fora das questiúnculas partidárias de interesse zero para os concidadãos e ser realmente bom no que se faz.
No âmbito desta segunda forma de gerir, por vezes as receitas imediatas baixam porque se ajusta a política fiscal concelhia e a alocação de recursos a aspectos que visem a instalação de pessoas e empresas no concelho. Os resultados são a conseqüente criação de emprego; de uma forma indirecta acabarão por surgir trabalhos adjacentes a essas empresas porque surgem necessidades de serem servidas; há mais pessoas a trabalhar, logo comprar-se-ão mais casas, mais carros; eventualmente haverá mais crianças que nascem porque os pais têm melhores condições económicas, enfim.... uma bola de neve num circulo virtuoso.
Não estamos a falar de sonhos, mas sim da capacidade de ver e esperar para ver resultados, mas quando eles surgem estão sedimentados em bases sólidas e não serão apenas sopros de alívio.
Sentir-me-ia muitíssimo satisfeita se pelo menos esta mensagem conseguir incomodar algumas pessoas que podem fazer a diferença com as decisões que tomam.
Paula Matos - CDS-PP Alenquer